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quarta-feira, 14 de outubro de 2015

EQUIPES DE JOVENS DE NOSSA SENHORA


Nesse mês dedicado a Nossa Senhora trazemos uma reportagem com a jovem responsável pela comunicação da Equipes de Jovens de Nossa Senhora, Huly Caroline Rios de Souza, 21 anos, acadêmica de Música na Ufam e professora de Música do Instituto Ida Nelson.

1.INFORMATIVO ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS (IAN): O QUE SÃO AS EQUIPES DE JOVENS DE NOSSA SENHORA E COMO SURGIU? 

Huly Caroline (HC): As Equipes de Jovens de Nossa Senhora (EJNS) são um movimento católico, cristocêntrico, que propõem a seus membros uma vida de equipe para ajudá-los a progredir em esclarecido amor de Deus e do próximo. Recebemos os meios para seguir Cristo pertencendo às várias comunidades da Igreja: paróquia, grupos profissionais, movimentos. O Movimento das EJNS começou no Encontro Internacional das ENS em Roma, em 1976, quando a jovem Christine d'Amonville - filha do casal francês ERI da época - decidiu organizar, paralelamente ao encontro, uma reunião para os filhos dos casais. No Brasil, embora já houvesse as chamadas “equipinhas” coordenadas pelos próprios casais desde 1981, as EJNS começaram a tomar corpo em 1989, quando esteve aqui a jovem Maria Madalena Fontoura, Responsável Nacional de Portugal, onde apresentou a Carta Internacional recém editada, enfatizando que as EJNS são coordenadas pelos jovens, tendo como suporte um casal acompanhador e um conselheiro espiritual.

2. IAN: Qual a Missão e Objetivo das EJNS?

HC: A Missão das EJNS é auxiliar seus membros a viverem a dupla dimensão da vida cristã: seguir os ensinamentos de Jesus e ser enviados por Ele em missão na sociedade; em última instância, buscar a santidade em comunhão com a Igreja. O objetivo proposto pelo Movimento agrega a noção da espiritualidade de passagem: passagem de uma fé iniciante para uma mais madura, forte e profunda visando descobrir e desenvolver seus dons e a vocação de cada um.

3. IAN: QUAL O CARISMA DAS EJNS?

HC: O Carisma das EJNS é guiar seus membros na busca, descoberta e aprofundamento dos valores revelados por Jesus Cristo nos Evangelhos, através de oração, partilha e estudo, dentro de uma comunidade eclesial: a Equipe. Para isto, o Movimento devota-se a Maria, escolhendo-a como modelo de abertura e disponibilidade à manifestação do Espírito Santo. 


4. IAN: ONDE EXISTE EJNS? QUANTOS GRUPOS TEM NA ARQUIDIOCESE?

HC: Estamos presente em 11 países e 34 municípios brasileiros. Em Manaus as EJNS Manaus vive um momento de fortalecimento e crescimento. Atualmente possuímos sete equipes: Ejns dos Anjos, Ejns Aparecida, Ejns Auxiliadora, Ejns de Fátima, Ejns de Nazaré, Ejns Rainha da Paz e Ejns do Sorriso. Vale ressaltar que as EJNS não são organizadas em nível paroquial e a coordenação em nível de arquidiocese se chama Equipe de Setor Manaus.



5. IAN: QUAL O MAIOR DESAFIO ATUALMENTE DAS EJNS?

HC: Os desafios são grandes. O primeiro deles é levar aos nossos equipistas a essência do ser católico, ser cristão. Não adianta fazer parte de um "Movimento Católico para Formação Espiritual e Humana" se não se tem a essência do Cristianismo em si mesmo.


6. IAN: QUAIS ATIVIDADES QUE AS EJNS TÊM ESSE ANO PARA A ARQUIDIOCESE? 

HC: Esse ano vamos colaborar com as atividades da juventude em geral da arquidiocese. Em julho o Seminário de Evangelização da Juventude e em novembro o Congresso das Expressões Juvenis da Arquidiocese de Manaus.


7.IAN: COMO FAZER PARA PARTICIPAR DAS EJNS?

HC: Podem ser membros das EJNS, os jovens católicos solteiros, sem filhos e sem experiência conjugal, com idade entre 15 e 30 anos, que a elas aderem, para porem em prática a missão e os métodos do Movimento. Interessados podem entrar em contato através do email: ejnsmanaus@yahoo.com.br / Fone: 981635103 – Leonardo Melo (Coordenador de Pilotos).

Texto publicado em maio de 2015 no Informativo Arquidiocese em Notícias.

Semana da Cidadania discute Juventude, Mídia e Sociedade



De 14 a 21 de abril as pastorais de juventude no Brasil realizam a Semana da Cidadania que sempre está diretamente ligada à temática da Campanha da Fraternidade todos os anos. Iluminados pelo versículo “Anunciem a Boa Notícia para toda humanidade” (Mc 16,15b) quer se fazer uma reflexão crítica sobre o poder da comunicação nas transformações sociais. A juventude é o grupo social que é mais atingindo pela Mídia nos tempos atuais.

É necessário fazer uma leitura crítica da chuva de informações que bombardeiam nossas vidas. Análise das intenções embutidas nos processos comunicacionais. O lema deste ano é uma reflexão do Papa Francisco, “A nossa comunicação seja azeite perfumado pela dor e pelo vinho bom pela alegria.” 

Com a consolidação da internet, a interatividade com os canais de comunicação ficou maior. Comentamos, compartilhamos e curtimos as informações transmitidas. Isso nos pede que sejamos ainda mais responsáveis em nos posicionarmos em defesa dos mais fracos, discriminados e excluídos que as grandes empresas de comunicação escondem ou criminalizam. 

Assim, este ano a Semana da Cidadania quer praticar o verdadeiro anúncio da boa notícia, dando voz, vez e lugar aos que estão à margem da sociedade e negados pelos meios de comunicação atual, onde seus grandes grupos estão nas mãos de seis famílias. A concentração de poder político atenta não somente contra a diversidade, mas também à democracia. A democratização da mídia se faz necessária e é pauta dos movimentos sociais que lutam por uma mídia livre e pluralidade dos meios de comunicação. 



Ações práticas

Na Arquidiocese de Manaus a Pastoral da Juventude, está propondo utilização do subsídio de estudo com rodas de conversa sobre o assunto, um encontro de grupo de jovens e um roteiro de ofício divino da juventude para ser rezado após a semana da cidadania. Ações como palestras nas escolas, rodas de conversa, montagem de informativos, ações nas redes sociais, estarão acontecendo de 14 a 21 de abril deste ano. Também se fazem campanhas de serviços comunitários como tiragem de documentos, dação de sangue dentre outras para o exercício da cidadania.

Por fim, é preciso que a juventude, organizada ou não em grupos de jovens, reflitam como estamos utilizando as mídias sociais e também como ela retrata os jovens. A juventude tem espaço suficiente na mídia para se expressar? Os jovens agem conscientes de que são foco de produções publicitárias para consumo e também são rotuladas pejorativamente nos noticiários? É necessário que tudo isso seja debatido e também se crie uma nova cultura com a mídia.

Texto publicado em abril de 2015 no Informativo Arquidiocese em Notícias.

Juventude, carnaval, acampamentos, encontros e retiros...

É notório o crescimento da procura de adolescentes e jovens por retiros e encontros durante o período de carnaval e perpassando a quaresma. Refletir sobre esse fenômeno não é tarefa tão simples. Entretanto, podemos partilhar das observações e intuições que temos a partir do trabalho de evangelização da juventude.

“A rapidez das mudanças, os atrativos de diferentes níveis e a agitação do cotidiano desafiam a vivência de uma verdadeira espiritualidade” (Doc. 85 CNBB, nº116). A trivialidade, nunca foi motivo de atração para juventude. Toda vez que as ações, movimentos e organizações de juventude, são uma mesmice, a juventude foge. É preciso de dinamismo, protagonismo juvenil e também uma pedagogia de formação integral para que os jovens possam viver a inteireza de um Processo de Educação na Fé.

É possível que seja isso que esteja fazendo com que a juventude procure algo diferente na época de carnaval e quaresma. Os retiros, acampamentos, encontrões e até bailes cristãos estão em voga. Foram inúmeras propostas divulgadas nas redes sociais mantidas pela assessoria de comunicação e das expressões juvenis que estão presentes na Arquidiocese de Manaus. Essas propostas que partem desde os bailes cristãos, promovido nas comunidades como uma forma de diversão responsável e saudável. Passa pelos Encontrões como o promovido pelos Jovens Pelo Mundo Unido do Movimento dos Focolares, “O Que te Move?”, que além de momentos orantes, também trazem reflexões sobre a vida da juventude, ou como o Maranata que traz vários elementos: louvor, pregação, momentos orantes, entre outros. Tudo isso atrai muito fortemente a juventude que talvez não queira cair na trivialidade do carnaval.

Existe também uma forte atração para aprofundamento da mística e espiritualidade como a proposta do Serviço Inaciano de Espiritualidade. Os exercícios da vida cotidiana, retiros tanto de carnaval, como de quaresma são também de grande procura. “Para alimentar constantemente a espiritualidade cristã, o jovem necessita encontrar instrumentos, pessoas e momentos que o marquem profundamente, provocando nele o desejo de verdadeira mudança. Estes meios colocam o jovem num processo constante de revisão de vida e de discernimento vocacional diante de Deus e diante do mundo” (nº 120, Doc. 85 CNBB).

“Há cristãos que parecem ter escolhido viver uma Quaresma sem Páscoa. Reconheço, porém, que a alegria não se vive da mesma maneira em todas as etapas e circunstâncias da vida, por vezes muito duras” (EG nº6). É necessário cada vez mais que nossas comunidades invistam na capacitação de lideranças jovens, bem como o ministério da assessoria com adultos leigos que se proponham a estudar, aprofundar e acompanhar a juventude no processo de educação na fé. Que São Luiz Gonzaga, padroeiro da juventude continue intercedendo por todos aqueles e aquelas que promovem a alegria de anunciar o evangelho à adolescentes e jovens.

Texto publicado em março de 2015 no Informativo Arquidiocese em Notícias.

Escolas Católicas em sintonia com o Plano de Evangelização da Arquidiocese de Manaus

Reunião da ANEC – Associação Nacional das Escolas Católicas no Amazonas
O Estado Permanente de Missão da Igreja de Manaus é uma deve ser assumido por tudo em uma atitude de Pastoral de Conjunto. São 10 desafios pastorais para os próximos anos. Nesse ínterim, entrevistamos Lilianny de Oliveira Costa que é Conselheira da Educação Básica ANEC – Associação Nacional das Escolas Católicas no Amazonas, para sabermos um pouco como as Escolas Católicas farão comunhão com o atual Plano de Evangelização elaborado pela IX APA.


1.Informativo Arquidiocese em Notícias (IAN): Como a senhora, representante da ANEC na IX APA, percebeu os resultados da IX APA no Plano de Evangelização?

Lilianny Costa (LC): A ANEC/AM se constitui enquanto conselho no Amazonas em 2013. Ser chamada para participar da IX APA como delegada foi um privilégio e responsabilidade. Como coordenadora do conselho ANEC/AM, foi desafiador tornar conhecido de todos as ações nacionais que envolvem a ANEC no Brasil, a voz da Educação Católica. Penso que iniciar 2015 e efetivar as nossas ações com apoio e diretrizes da Arquidiocese, é proposta assertiva que vamos fazer diferenças nos espaços educacionais, que educamos evangelizando e evangelizamos educando. Salvaguardaremos assim, a promoção da educação cristã evangélico-libertadora na união das escolas, universidade e mantenedoras da educação católica em nosso Estado.


2.IAN: Qual destaque a senhora pode dar da IX APA?

LC: Destaco que o momento da acolhida foi crucial de envolvimento e preparação para os dias que se seguiram, foram intensos, no entanto produtivo e satisfatórios, sem ser cansativo, pois entrarmos no espírito envolvedor da APA. Particularmente fiquei impressionada com a dinâmica que se constitui a elaboração do Plano Pastoral e a organização do evento com ampla participação. Percebi que houve envolvimento e comprometimento na comunhão que somos Igreja, mesmo com vários carismas presentes, viu-se a unicidade em prol do plano pastoral, a defesa foi pela evangelização da pessoa, da comunidade e da sociedade ficou notório nos momentos de grupo e na plenária para a votação, que as partes se uniram no todo, abertos para a Igreja e para o Evangelho. 


3.IAN: No que tange o fortalecimento da Pastoral de Conjunto foi aprovado a pista de ação: “Proporcionar formação nos aspectos sócio-transformador para professores que já possuem engajamento nas comunidades, como forma mais efetiva de atingir o público escolar”. Como a ANEC pode ajudar atuar na implementação dessa pista?

LC: Após a APA, tivemos o encontro no dia 11.11.2014 com o Bispo Dom Sérgio Castriani, onde no Colégio Santa Dorotéia, estavam todos os representantes religiosos das escolas, universidades e editora católica de Manaus. O importante nesse momento é tornar conhecido o processo que foi a APA, as diretrizes e o que cada um acolhe no seu âmbito de atuação. Concretamente, o conselho ANEC/AM, formará grupos de trabalho com 04 temáticas que estão diretamente relacionadas a educação católica, uma delas, posso socializar, neste momento, que é a Pastoral nas Universidades e Escolas. Inicialmente, estarão envolvidas aproximadamente 50 pessoas, que serão os multiplicadores, sendo assim faremos chegar até os educadores nossas ações (entenda aqui educadores todos que atuam na escolarização dos nossos jovens). 


4.IAN: A Evangelização da Juventude é também um grande desafio. A Escola é com certeza uma instituição que colabora com a formação humana e intelectual de jovens. Como a ANEC vê sua missão nesse campo?

LC: Tenho certeza, que cada escola, cada universidade do nosso estado, há projetos de envolvimento e engajamento juvenil, onde destaca-se o protagonismo, em que esse jovem é convidado a se destacar para transformar a sociedade em que vive. Sendo assim, somos um lugar privilegiado de formação e promoção integral, estamos inserindo os valores na dimensão ética e religiosa de nossa cultura, assim acredito que ele também alcançará a sua liberdade no sentido do valor da vida humana. Nosso primeiro passo enquanto será dinamizar e tornar público o que a escola e universidade tem feito, valorizar a instituição educativa que anuncia o Evangelho de maneira que garanta a relação entre a fé e a vida, tanto na pessoa como indivíduo, como no contexto sociocultural onde vivem, atuam e se relacionam. 


5.IAN: Após vivenciar a IX APA como as Escolas Católicas podem colaborar para que tais reflexões possam atingir tanto os discentes quanto os docentes e assim colabore com o Plano de Evangelização da Arquidiocese de Manaus?

LC: A vivência da IX APA, trouxe uma reflexão para nossas instituições educacionais, que parte da necessidade de estarmos mais unidos nas nossas ações e o plano pastoral trouxe as diretrizes e a ANEC do Brasil nos oportuniza atuar politicamente nos interesses das associadas às diversas instancias que integram a vida pública nacional. O apoio que Dom Sérgio nos deu, oportunizando o repasse da APA com uma reflexão de maneira divina de se viver nos espaços educacionais, nos trouxe ânimo e motivação para anunciar o que fazemos e envolver mais pessoas. Nossos passos, ainda são pequenos, porém firmes, porque visamos além dos eventos educacionais formativos. Tendo educadores preparados, em formação contínua, com certeza, estaremos dando o melhor de nós para os nossos jovens, conscientes que toda mudança é gradativa e a cultura da escola católica, em sua tradição, está sempre se renovando promovendo a educação integral também dos nossos educadores, tendo o fundamento em Cristo, a identidade eclesial e cultural e continuando com a excelência acadêmica.

Texto publicado no Informativo Arquidiocese em Notícias em fevereiro de 2015.

No Encontro das Águas, Partilhamos a Vida, o Pão e a Utopia

Acontece em Manaus de 18 a 25 de Janeiro o 11º Encontro Nacional da Pastoral da Juventude. Um ano de preparação em que a PJ da Arquidiocese de Manaus se empenhou em fazer um processo em comunhão com toda Igreja Local preconizando o lema: No Encontro das Águas, Partilhamos a Vida, o Pão e a Utopia. Iluminados pela passagem bíblica conforme Jo 1, 38-39: “Mestre, onde moras? Vinde e Vede”. Assim, “ajudar a colocar em nível nacional as forma que se faz Pastoral da Juventude (PJ) na Amazônia dentro de todos os desafios locais na evangelização da juventude”, ressaltou Lidiane Cristo, representante do Regional Norte I na Coordenação Nacional da PJ.

É na alegria de proporcionar um espaço para Encontrar o Mestre Jesus na realidade Amazônica que acolhemos cerca de 600 jovens e assessores da Pastoral da Juventude de todos os 18 regionais da Igreja do Brasil. Temos aproximadamente 400 voluntários jovens, assessores e amigos da PJ de todos os 12 setores que estão servindo nas equipes locais de: acolhida, ambientação, alimentação, bem-estar/saúde, comunicação, cultura, finanças, hospedagem, infraestrutura, lojinha, limpeza, liturgia/mística, missão, passeio, secretaria e transporte.

Dom Sérgio Castriani, Arcebispo de Manaus, está sempre presente em todo o processo que estamos desenvolvendo e sempre nos convoca: “precisamos priorizar três equipes; acolhida, hospedagem e alimentação; as demais tarefas, a PJ consegue dar conta com toda sua experiência.” Na Paróquia Menino Jesus de Praga serão hospedados 54 delegados. A jovem Luanna Kháris enfatiza: “neste encontro queremos que os jovens possam se sentir bem acolhidos e amados por Deus e pela Igreja de Manaus e assim possa gerar frutos de vida no amor e na alegria”.

A abertura do Encontro será com uma Missa Campal às 17h30 do dia 18 de janeiro e queremos contar com todos os grupos de jovens, bem como com participação das comunidades das paróquias e áreas missionárias. Segundo a Secretária Nacional da PJ, Aline Ogliari, catarinense, “A expectativa é que esse encontro seja um profundo marco em nossa história pastoral, que ele traga novos ares, fortaleça nossa identidade, e que sejamos capazes de cada vez mais ler e acolher os sinais dos tempos, traduzindo em experiências cada vez mais proféticas do anúncio e testemunho do Reino”.

Além da Celebração de Abertura acontecerão dois outros momentos totalmente abertos para Igreja de Manaus: A Romaria dos Mártires e a Celebração de Envio. A Romaria dos Mártires será na Ponta Negra. A concentração será em frente ao Jardim das Américas e seguirá para o Anfiteatro da Ponta Negra às 19h do dia 24 de janeiro, véspera do encerramento. A celebração de encerramento será na Catedral Metropolitana de Manaus às 10h do dia 25 de janeiro. O Jovem Matheus Castro, do setor 2 e referência da Liturgia no Encontro, ressalta que “a liturgia e a mística perpassa todo o Encontro desde sua preparação até a execução. Queremos então ajudar os jovens a reza e assim encontrar o Mestre que habita também aqui na Igreja da Amazônia”.

Alguns momentos serão marcantes durante a programação: mesa de debate, seminários, noites culturais, partilha com as famílias. Porém, queremos destacar o Passeio ao Encontro das Águas onde será realizado um momento orante e a Missão Jovem. A Missão acontecerá em 48 locais, nas estradas, comunidades indígenas, ribeirinhas e na área urbana do centro e periferia. 

No fim do Encontro logo após a Celebração de Envio, como gesto
concreto faremos um Ato Político. Segundo Matheus Fernandes da Coordenação Nacional da PJ, pelo Rio Grande do Sul, “O Ato pela Reforma Política é muito importante. A política deve ser serviço e então é momento de renovação para que não sirva interesses particulares e sim a toda sociedade. Assim podemos nos manifestar enquanto jovens cristãos conscientes, por uma reforma política que garanta de fato as políticas públicas e um sistema político mais limpo”.

Que Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Manaus e do Amazonas, possa iluminar e interceder por nós em todo o 11º Encontro Nacional da Pastoral da Juventude.

Texto de capa de janeiro de 2015 do Informativo Arquidiocese em Notícias

11º ENPJ – “Mestre onde Moras? – Vinde e Vede!”


Escrevo este texto faltando exatos 60 dias para a abertura do 11º Encontro Nacional da Pastoral da Juventude (PJ) que acontece de 18 a 25 de janeiro de 2015. A PJ da Arquidiocese de Manaus está a quase um ano organizando este grande encontro no campo da Evangelização da Juventude do Brasil. Iluminados pelo primeiro capítulo do evangelho de São João a juventude brasileira que vem a Manaus quer vivenciar, experimentar nosso jeito de ser Igreja na Amazônia, de ser Igreja Jovem. Esse desejo é o fundo de atitude do discípulo de encontrar ou se reencontrar com o Mestre Jesus e ficar com Ele. A resposta de Jesus é a mesma que desejamos semear no coração destes jovens: Venham e Vejam onde Eu moro, experimentem, vivenciem, moro também nessas terras do Norte do Brasil.

Nosso pastor, Dom Sérgio Castriani, está sempre motivando nossa Igreja Local a este grande acontecimento. Ele nos convocou a abraçarmos o 11º ENPJ como um todo assim sendo várias pastorais, movimentos e setores têm sido parceiros da PJ na realização deste Encontro. As Paróquias e Áreas Missionárias dos Setores 1, 2, 3, 4 e 5 estão empenhados na Hospedagem nas famílias. Esse é também um ato de partilha de nossa realidade e uma forma de acolher bem esses nossos irmãos e irmãs que vem de todos os estados de nosso país. São mais de 250 famílias que acolherão 590 delegados e delegadas neste Encontro. O lema deste encontro é muito animador para nós que vamos acolher: “No Encontro das Águas, partilhamos a Vida, o Pão e a Utopia”.

Alguns momentos serão abertos ao povo de Deus e queremos que haja grande participação: A Celebração de Abertura às 17h30 do dia 18 de Janeiro, a Romaria dos Mártires saindo da Paróquia Militar de Nossa Senhora do Sameeiro em direção ao Anfiteatro da Ponta Negra as 19h30 do sábado dia 24 de Janeiro e a Celebração de Envio e Encerramento às 9h30 do dia 25 de janeiro. Estamos prevendo um ato também pela Reforma Política no fim do Encontro após a celebração de Envio. Outro momento forte será a Missão Jovem que acontecerá em 40 comunidades (área urbana, ribeirinha, estradas, indígenas e periferia). Será no dia 20 de janeiro, terça-feira, o das 8 às 17h. 


Por fim desde já ir praticando a mística da gratidão com tantos agentes de pastorais que estão apoiando a PJ, padres, congregações religiosas, empresários, nossos dois pastores Dom Sérgio e Dom Mário Antônio, também a Administração da Arquidiocese e principalmente a vocês jovens da Pastoral da Juventude que estão protagonizando esse processo e não abrem mão da comunhão eclesial com toda a Igreja de Manaus. Que São Luiz Gonzaga padroeiro da Juventude esteja sempre intercedendo por todos os envolvidos direta e indiretamente na realização do 11º ENPJ.
Texto publicado em dezembro de 2014 no Informativo Arquidiocese em Notícias.

JUVENTUDE MISSIONÁRIA INQUIETA E SOLIDÁRIA


O mês de outubro é dedicado às missões. O tema deste ano está em sintonia com a Campanha da Fraternidade “Missão para libertar” e seu lema é “Enviou-me para anunciar a libertação” (Lc 4,18). Assim, sendo queremos trazer um pouco da expressão juvenil “Juventude Missionária” (JM) para partilhar com nossos leitores e entrevistamos o jovem de 25 anos, Fernando Diego Furtado que é Coordenador Estadual da Juventude Missionária e também responde interinamente pela Coordenação Arquidiocesana de Manaus da JM.



Informativo Arquidiocese em Notícias (IAN): Como surgiu a JM?


Fernando Diego Furtado
Coordenador da Juventude Missionária no AM
Fernando Diego Furtado: A JM surgiu como uma necessidade de dar prosseguimento ao trabalho realizado pela Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária (IAM) com as crianças e adolescentes. À medida que as crianças e adolescentes da IAM cresciam, não havia um grupo que desse prosseguimento à metodologia e modo de ser próprios das Obras Missionárias. Dessa forma, surge a Juventude Missionária como uma atividade da Pontifícia Obra da Propagação da Fé que acolhe, principalmente, os jovens que participam dos grupos de IAM e aqueles que se identificam com o carisma da JM.



IAN: Como você descreveria a identidade da JM?

FDF: A JM é um grupo de jovens missionários vinculados à Pontifícia Obra da Propagação da Fé, fazendo parte das Pontifícias Obras Missionárias. Ela não é uma pastoral ou movimento. A JM está engajada na caminha eclesial juntamente com as demais expressões juvenis. A JM também deve fazer parte do Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) e Conselho Missionário Regional (COMIRE). Além disso, faz parte da identidade da JM viabilizar, com a ajuda da Pontifícia Obra da Propagação da Fé, projetos para enviar jovens em missão local e além-fronteiras.


IAN: Qual a missão da JM?

FDF: A JM visa despertar, ativar, formar e manter o espírito missionário universal dos jovens, ajudando-os a realizar a missão em âmbito local e universal. 


IAN: Quais os principais desafios da JM na Arquidiocese de Manaus?

FDF: O maior desafio é despertar nos jovens o espírito missionário levando em consideração não somente a realidade local, mas também a universal. Diante das diversas expressões juvenis presentes na Arquidiocese de Manaus, a JM tem como desafio inserir-se nas comunidades onde estas expressões já estão presentes. Não com a finalidade de competir com estas, mas com o desejo de animar e reavivar a dimensão missionária. Além disso, a JM tem como objetivo animar os grupos de IAM para que destes surjam jovens engajados com a missão da Igreja.


IAN: Como os grupos da JM se organizam?

FDF: Os grupos de JM são formados por jovens de 15 a 29 anos com números de participantes entre 12 e 20 pessoas. O protagonismo dos grupos é todo do jovem, que se organizam entre si e elegem um coordenador e um vice. Para acompanhá-los, os grupos buscam a ajuda de um assessor adulto que serve de elo entre o grupo e a comunidade, ajudando-os a seguir a metodologia e carisma da JM. 
As reuniões dos grupos são semanais e seguem a metodologia das quatro áreas integradas: Realidade Missionária (ver), Espiritualidade Missionária (iluminar), Compromisso Missionário (agir) e Vida de grupo (celebrar). A cada mês é escolhido pelo grupo um tema gerador e este é trabalhado de acordo com as áreas integradas (um encontro para cada área integrada). O principal objetivo dos encontros é munir o jovem do conhecimento da realidade local e universal (ver) à luz da Palavra de Deus (iluminar), preparando-o para cumprir de forma concreta (agir) e alegre (celebrar) seu mandato missionário. 


IAN: Como é a mística e a espiritualidade da JM?

FDF: A espiritualidade da JM baseia-se no tripé: oração, sacrifício e solidariedade concreta. Esses três pontos dão base a todo o modo de viver do jovem missionário. Com isso, o jovem que participa da JM assume o compromisso de orar e realizar sacrifícios pessoais e materiais em favor da missão local e universal. O jovem tem sempre consigo o lema da JM que é "Jovens missionários, sempre solidários".


IAN: Quais as principais atividades da JM no Brasil e na Arquidiocese de Manaus?

FDF: Em nível nacional, a maior atividade da JM é participação na Campanha Missionária, organizada pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), sob coordenação da Pontifícia Obra da Propagação da Fé. A JM organiza nos estados as Missões Jovens, promovendo a missão local. Há também a participação em missões além-fronteiras como a Missão de Verão que ocorre todos os anos no Paraguai, por exemplo.
Na Arquidiocese a principal atividade permanente é a participação na Caminhada Missionária. Mas, participamos também das atividades realizadas a nível arquidiocesano que envolve principalmente os jovens.


IAN: Onde a JM está presente na Arquidiocese de Manaus?

FDF: Atualmente temos 4 grupos em Manaus:

· Área Missionária Nossa Senhora dos Navegantes - Comunidade Sagrado Coração de Jesus;

· Área Missionária Menino Jesus - Núcleo Nossa Senhora Aparecida;

· Área Missionária Ponta Negra- Comunidade Santa Catarina de Alexandria e;

· Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.


IAN: Como um jovem faz para participar da JM?

FDF: Para um jovem participar basta procurar um dos grupos existentes. Não é necessário ter participado de nenhum outro grupo ou da IAM anteriormente. Caso o jovem não encontre um grupo em sua comunidade e sinta o desejo de formar um grupo de JM, basta entrar em contato com a coordenação arquidiocesana que dará as orientações e formações necessárias para tal. 


IAN: Qual é o sentimento que você tem de liderar a JM na Arquidiocese de Manaus?

FDF: É um sentimento de que estou dando a minha pequena contribuição para o cumprimento do Reino. E acima de tudo mantendo vivo o ardor missionário que surgiu quando ainda participava dos grupos da Infância Missionária.


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Além da Juventude Missionária, a Obra da Propagação da Fé também organiza as atividades das Famílias Missionárias, Idosos e Enfermos Missionários e os Grupos de Propagação da Fé que seguem as mesma metodologia e espiritualidade da JM. 

Para quem desejar conhecer mais sobre a Juventude Missionária pode acessar o blog da JM Nacional (jmissionaria.blogspot.com.br) e o site das POM (www.pom.org.br). Além disso, temos a uma página da JM no Amazonas no Facebook (www.facebook.com/juventudemissionaria.am).


Texto publicado em outubro de 2014 no Informativo Arquidiocese em Notícias.

DNJ 2014: FEITOS PARA SEREM LIVRES, NÃO ESCRAVOS




Esse ano, celebramos a 29ª edição do Dia Nacional da Juventude – DNJ. As Pastorais da Juventude (PJ, PJE, PJR e PJMP) coroam seu processo anual com o DNJ, após terem vivenciado a Semana do Estudante, em agosto e a Semana da Cidadania, em abril. 

O DNJ é uma atividade que deve ter seu caráter formativo, por isso a CNBB disponibilizou via internet um subsídio com três encontros e uma celebração para que os grupos de jovens possam se preparar para juntos celebrar (http://www.cnbb.org.br/home-1/calendario-planejamento/doc_download/2039-subsidio-para-o-dia-nacional-da-juventude-dnj-2014)

Em 2014 o lema do DNJ é: “Feitos para serem livres, não escravos”, em sintonia com a Campanha da Fraternidade do ano vigente. A palavra de Deus também ilumina mais essa atividade de massa com a juventude: “Eis que diz o Senhor: praticai o direito e a justiça e livrai o oprimido das mãos do opressor” (Jr 22, 3a). A Pastoral da Juventude da Arquidiocese de Manaus está organizando o DNJ esse ano, em dois momentos:



Caminhada e Vigília

No dia 27 de Setembro às 19h, queremos que a juventude possa fazer um momento orante com reflexões sobre a questão do tráfico de pessoas e de práticas similares. Então acontecerá na Praça Dom Pedro, no centro de Manaus, às 19h, uma Vigília do DNJ. A intenção é rezar e refletir essa grande mazela social. 



DNJ e a Festa da Fazenda da Esperança

O DNJ desse ano será celebrado no dia 28 de setembro. Sendo assim a Pastoral da Juventude se une a Fazenda da Esperança para celebrarmos juntos, essas duas grandes festas na nossa Arquidiocese: Festa de São Francisco para Juventude e XXIX DNJ. 

Dezenas de ônibus saindo dos 10 setores pastorais da cidade de Manaus cedo da manhã se dirigirão a Fazenda da Esperança onde será realizado essas duas grandes festas. A Expectativa é reunir ao menos cinco mil pessoas. 

A programação começa às 09h com várias atividades preparadas pela Fazenda Esperança. Em seguida as atividades que estão ligadas a reflexão do tema do DNJ. Toda a programação se encerra às 15h com uma grande Celebração Eucarística. 

Que São Francisco de Assis e São Luiz Gonzaga possam interceder por a realização desses dois grandes eventos na nossa Igreja Local. 

Mais informações com Thay Gama: (92) 9258-5276

Texto  publicado em setembro de 2014 no Informativo Arquidiocese em Notícias.

JUVENTUDE E PROJETO DE VIDA


Há uma expressão que não considero totalmente correta: “A juventude é futuro”. Ela parece um tanto incompleta ou parcialmente correta. Isso se deve a uma questão cronológica bem simples: como ser o futuro se não o garantimos no presente?


A construção de uma juventude com vida plena perpassa no investimento atual em pessoas que acompanhem a juventude nas etapas de um processo de educação na fé que culmine na consolidação de um Projeto de Vida bem claro com ideais, valores e metas bem assumidos por esta mesma juventude.



Há várias dimensões da vida que precisam ser pensadas e planejadas. Lógico que tudo à luz do Espírito Santo com muito discernimento e auxílio de pessoas que tenham o seu próprio projeto de vida bem estabelecido, como: profissional, educacional, familiar, afetiva, vocacional, entre outras.



Jesus Cristo teve um Projeto de Vida. Basta recordar o texto do Evangelho de Lucas (cfr. 4,18-21) no qual Cristo assume e anuncia o Projeto de Vida que lhe vem do Espírito. O centro do Projeto de Vida de Jesus é anunciar e realizar o Reino de Deus Pai. Suas primeiras palavras, ao começar sua vida pública, são: “O Reino de Deus está próximo. Convertam-se e creiam na Boa Nova” (Mc 1,15).



As famílias nos tempos atuais estão tendo muitas dificuldades em ajudar na orientação dos adolescentes e jovens. O mundo extremamente acelerado impõe aos mesmos que façam escolhas fundamentais para as suas vidas de forma muito rapidamente. É necessário que nossa ação pastoral na Catequese e nos Grupos de adolescentes e/ou de jovens e demais organizações eclesiais que trabalham com a formação de adolescentes e jovens tenha presente que levar a construção de um Projeto de Vida deve estar presente no processo de educação na fé.



Se jovens tem esse acompanhamento, aí o futuro parece estar no horizonte com vida plena. Não serão presas fáceis das mazelas sociais e poderão ser missionários e profetas no meio da Igreja e da sociedade. Os valores cristãos do Evangelho serão propagadas com alegria e convicção e também poderemos transformar a realidade com construtores da Civilização do Amor. Será maravilhoso ao terminar o nível médio saber que profissão quer servir e assim que faculdade quer fazer. Já se pensa quais os sonhos a realizar e que escolhas fazer. Quando formar família, ou se quer servir numa vida consagrada. Assim o amor se espalha com pessoas felizes com suas escolhas.



Quero encerrar com um pensamento do Bispo Prelado Emérito de São Félix do Araguaia, Dom Pedro Casaldáliga: “Jovens, façam de sua juventude a ocasião decisiva para definir sua vida. Como opção pelo Reino, no seguimento de Jesus. Sejam radicais, alegres, servidores. Vivam a comunidade. Vivam a cidadania. Vivam a família. Não brinquem com os pobres, não brinquem com o amor, não brinquem com a política. Não brinquem com o Evangelho. Sejam páscoa na Páscoa! n’Ele, juventude, aquele abraço”.



Texto publicado no Informativo Arquidiocese em Notícias em agosto de 2014.